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menino com garfo para escolher alimentos no prato de comida

Como lidar com a seletividade alimentar na infância

25/09/2024

A seletividade alimentar, um comportamento comum durante a infância, é caracterizada pela resistência das crianças a experimentar novos alimentos, optando por um repertório limitado de comidas. Esse hábito pode afetar o desenvolvimento nutricional e social dos pequenos, uma vez que eles não consomem os nutrientes essenciais para o crescimento saudável e, muitas vezes, evitam situações sociais que envolvam alimentação.

Um dos principais sinais de seletividade alimentar é a recusa persistente de certos alimentos, especialmente frutas, vegetais e comidas com texturas ou cores específicas. Esses comportamentos podem começar nos primeiros anos de vida e se intensificar com o tempo. O diretor geral do Colégio Anglo Itu, Fábio Augusto de Oliveira e Silva, ressalta a importância de intervenções precoces: “Quanto mais cedo os pais e educadores identificarem a seletividade alimentar, mais fácil será promover uma alimentação variada e equilibrada, essencial para o desenvolvimento da criança”.

Além das preferências alimentares limitadas, crianças seletivas podem apresentar sintomas físicos e emocionais ao serem pressionadas a comer alimentos que não gostam. Reações como náuseas, ansiedade e birras durante as refeições são comuns e podem transformar os momentos à mesa em situações de estresse para toda a família. Outro ponto relevante é que a seletividade pode restringir as atividades sociais, como festas e passeios, já que a criança prefere evitar situações em que será exposta a comidas diferentes.

A seletividade alimentar e a neofobia alimentar – o medo intenso de novos alimentos – possuem características distintas, mas ambas podem trazer prejuízos à saúde da criança. A neofobia é mais associada a uma reação emocional intensa diante de comidas desconhecidas, enquanto a seletividade é mais focada na repetição de alimentos familiares.

Os impactos nutricionais desse comportamento são significativos. Crianças com repertórios alimentares restritos podem apresentar carências de nutrientes importantes, como ferro, cálcio e vitaminas do complexo B, o que afeta diretamente o crescimento físico e o desenvolvimento cognitivo. Além disso, a falta de uma dieta balanceada enfraquece o sistema imunológico, tornando-as mais suscetíveis a infecções e doenças. Do ponto de vista emocional, a constante pressão para experimentar novos alimentos pode gerar ansiedade e frustração, influenciando negativamente a relação da criança com a comida.

Para lidar com a seletividade alimentar, é fundamental criar um ambiente positivo e acolhedor durante as refeições. Envolver a criança no preparo dos alimentos pode aumentar o interesse dela em experimentar novos sabores, além de fortalecer os laços familiares nesse processo. Como orienta Fábio Augusto, “incentivar a participação da criança no planejamento e preparo das refeições pode ser uma forma eficaz de despertar a curiosidade alimentar e reduzir a resistência”.

Buscar orientação de profissionais, como nutricionistas e psicólogos, também é essencial para desenvolver estratégias adequadas ao perfil da criança, visando melhorar sua nutrição e comportamento alimentar. A criação de uma rotina alimentar consistente, com horários regulares para as refeições, pode ajudar a regular o apetite, evitando lanches que comprometam o consumo de alimentos saudáveis.

Com a abordagem adequada e o apoio de profissionais, é possível ampliar o repertório alimentar da criança seletiva, garantindo que ela tenha uma alimentação balanceada e um desenvolvimento saudável.

Para saber mais sobre Seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/

 


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