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menino com medo do escuro tampando o rosto

Superando o medo do escuro na infância

27/09/2024

O medo do escuro é comum durante a infância, mas, em alguns casos, esse medo pode se transformar em nictofobia, uma fobia específica que causa reações extremas e até sintomas físicos. Para muitos pais, lidar com essa situação exige atenção e estratégias adequadas para ajudar seus filhos a superarem o pavor da escuridão. Entender a diferença entre o medo natural e a nictofobia é o primeiro passo para oferecer o suporte necessário. Crianças pequenas costumam desenvolver esse receio entre os três e os sete anos, período em que a imaginação é bastante ativa. No entanto, quando o medo evolui para uma fobia, ele provoca reações como sudorese, tremores e uma recusa severa em ficar em ambientes escuros.

Identificar a nictofobia requer observar a intensidade das reações da criança à escuridão. Medos exagerados, como a necessidade constante de luz ou a recusa em dormir sozinha, são sinais importantes. “Reconhecer e validar os medos da criança, sem julgamentos, é essencial para que ela se sinta apoiada nesse processo”, orienta Fábio Augusto de Oliveira e Silva, diretor geral do Colégio Anglo Itu. Criar um ambiente seguro, onde o diálogo sobre o medo seja natural, é fundamental. As crianças devem sentir que podem expressar suas preocupações sem receio de punições ou críticas.

Uma abordagem gradual é uma das mais eficazes. Em vez de forçar a criança a permanecer no escuro de uma vez, é possível ir diminuindo gradativamente a intensidade da luz em seu ambiente, usando uma luz noturna ou ficando com ela até que adormeça. Além disso, atividades simples, como ler um livro com pouca luz, ajudam a criança a entender que o ambiente escuro não é ameaçador. Outra dica importante é evitar contar histórias assustadoras ou permitir o acesso a conteúdos que possam alimentar o medo durante a noite.

Para Fábio Augusto de Oliveira e Silva, “cada criança tem seu tempo, e é importante que os pais e educadores mostrem paciência e empatia, encorajando pequenas vitórias diárias no enfrentamento do medo”. Com o apoio adequado, é possível ajudar a criança a ter mais confiança e independência. No entanto, se a fobia for persistente, a ajuda de um profissional pode ser necessária. Psicólogos especializados podem usar técnicas, como a terapia cognitivo-comportamental, para trabalhar o medo excessivo e ajudar a criança a reorganizar seus pensamentos e reações.

A nictofobia é uma condição que vai além do medo comum e, quando não tratada, pode prejudicar a qualidade de vida da criança e de sua família. Mas, com o suporte certo, seja através de técnicas em casa ou com ajuda profissional, o enfrentamento desse medo pode ser feito de forma eficaz, garantindo um desenvolvimento mais saudável e equilibrado. Para saber mais sobre fobia, visite https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/o-que-e-nictofobia-5-pontos-para-entender-o-medo-do-escuro.html e https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/09/seu-filho-tem-medo-do-escuro.html

 

 


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